Apenas uma enfermeira…

Eu sou apenas uma enfermeira…

Eu apenas faço a diferença entre a vida e a morte.

Eu sou apenas uma enfermeira…

Eu tenho apenas olhos treinados que previnem erros médicos e outras catástrofes.

Eu sou apenas uma enfermeira…

Eu faço apenas a diferença entre cura, esperança e desespero.

Eu sou apenas uma enfermeira pesquisadora…

Eu apenas ajudo enfermeiros e médicos a prover um cuidado mais seguro e efetivo.

Eu sou apenas uma enfermeira educadora…

Eu apenas ensino novas e futuras gerações de enfermeiros.

Eu sou apenas uma enfermeira…

Eu apenas monitoro e lido com pacientes de alta complexidade em hospitais de ensino e gerais, muitas vezes passando por novos tratamentos experimentais.

Eu sou apenas uma enfermeira geriatra…

Eu apenas faço a diferença entre um paciente ficar em casa ou ir para um asilo.

Eu sou apenas uma enfermeira escolar…

Eu possibilito apenas que as crianças permaneçam saudáveis na escola.

Eu sou apenas uma enfermeira de cuidados paliativos…

Eu faço apenas a diferença entre um paciente morrer em agonia ou morrer com conforto e dignidade.

Eu sou apenas uma enfermeira…

Eu sou apenas a linha central do cuidado em saúde.

Porque você não se junta a mim e se torna “apenas uma enfermeira” também?

(Suzanne Gordon)

 

Eu sou apenas uma enfermeira de saúde da família…

Eu apenas reúno tudo isso e um pouco mais!

 

Enfermeiros(as), lutemos pelos nossos direitos, tenhamos orgulho de nossa profissão! É a mais pura verdade o que disse Suzanne Gordon em seu discurso: se nós não pararmos de ser “apenas” um(a) enfermeiro(a), se não valorizarmos quem somos e a profissão que escolhemos, continuaremos sendo mal remunerados e mal conhecidos…