28 março, 2010

Hosana ao Filho de Davi!

Hoje, domingo de Ramos, se inicia a Semana Santa… que Deus nos permita bem vivê-la!

 

O tema do domingo de Ramos é o seguir a Cristo, considerar a sua via o caminho justo para a existência. Nisso consiste ser cristão: Bento XVI na Missa de Ramos, na praça de São Pedro.
Apelo à paz em Jerusalém, no respeito pelos direitos de todos.

“Ser cristão é um caminho, ou melhor, uma peregrinação, um caminhar juntamente com Jesus Cristo. Ir naquela direcção que Ele nos indicou e indica”

“Ele (Jesus) conduz-nos para o que é grande, puro, conduz-nos para o ar sadio das alturas: para a vida segundo a verdade; para a coragem que não se deixa intimidar pelo palavreado das opiniões dominantes; para a paciência que suporta e sustenta o outro. Conduz-nos à disponibilidade para com os que sofrem, para os abandonados; para a fidelidade que está da parte do outro mesmo quando a situação se torna difícil. Conduz-nos ao amor – conduz-nos a Deus”.
Seguir Jesus na sua “subida a Jerusalém”, uma via que prossegue até ao fim dos tempos – prosseguiu Bento XVI – recorda o que significa “Jerusalém”, a cidade onde se encontrava o Templo de Deus, cuja unicidade devia aludir à unicidade do próprio Deus. Este lugar diz-nos, portanto, que “Deus é um só para todo o mundo, supera imensamente todos os nossos lugares e tempos: é aquele Deus a que pertence toda a criação. É o Deus que todos os homens, no mais fundo de si próprios procuram e do qual todos, de algum modo, têm conhecimento. Mas este Deus tem um nome. Deu-se-nos a conhecer, empreendeu com os homens uma história… O Deus infinito é ao mesmo tempo o Deus próximo. Não pode ser retido em qualquer edifício, e contudo quer habitar no meio de nós, quer estar totalmente conosco”.
Jesus sobe a Jerusalém para aí celebrar, com Israel, a Páscoa. E sobe com a consciência de ser Ele próprio o Cordeiro no qual se cumprirá o que o Livro do êxodo diz a propósito: um cordeiro sem defeito, macho, que ao pôr-do-sol, perante os olhos dos filhos de Israel, é imolado “como rito perene”.
“Na amplidão da subida de Jesus tornam-se visíveis as dimensões do nosso seguimento – a meta a que Ele nos quer conduzir: até às alturas de Deus, à comunhão com Deus, ao estar-com-Deus. É esta a verdadeira meta, é a comunhão com Ele a via. A comunhão com Ele é um estar em caminho, uma permanente subida para a verdadeira altura da nossa chamada. Caminhar juntamente com Jesus é sempre, ao mesmo tempo, um caminhar no nós daquele que querem seguir com Ele. Ele introduz-nos nesta comunidade”.
Sendo um caminhar para a verdadeira vida, até sermos homens conformes ao modelo do Filho de Deus, Jesus Cristo – considerou ainda o Papa – isso supera as nossas próprias forças. Seguir este caminho é também ser conduzidos, transportados. É Jesus eu nos atrai e nos sustenta. Faz parte do seguir a Cristo que nos deixemos integrar nesta “comitiva” e neste movimento conjunto…
“Requer este acto de humildade, o entrar no nós da Igreja. O agarrarmo-nos aos outros, a responsabilidade da comunhão – o não romper a corda (que nos liga) com contumácia e pedantismo. Crer humildemente com a Igreja, mantermo-nos firmes conjuntamente com os outros na subida para Deus é uma condição essencial do seguir a Cristo. Requer também o não nos comportar-se como padrão da Palavra de Deus, não seguir uma ideia incorrecta de emancipação. É essencial para a subida a humildade do ser-com”.

Fonte: http://www.radiovaticana.org/POR/Articolo.asp?c=367953

 

domingo-de-ramos

20 março, 2010

Relembrando….

Uma música do Ivan Lins, que, mais uma vez, tem tudo a ver com meu momento de vida. por razões diferentes, de uma forma diferente… ainda assim, tudo a ver!

Tudo que eu fiz
Foi ouvir o que o meu peito diz:
"Que apesar de toda mágoa
Vale a pena toda luta
Para ser feliz"
Tudo que eu fiz foi seguir a mesma diretriz
Confiando e acreditando
Que na vida todo mundo pode ser feliz
É preciso crer no coração
Porque se não
Não tem razão de se viver
E eu quero ver
Nascer um tempo bom
Meu peito diz:
"Coração da gente é igual país"
Não deu certo uma mudança, você muda de esperança...
Porque a gente merece ser feliz
(Ivan Lins)

Eu costumava escrever…

Eu tinha o (bom) hábito de escrever o que sentia, o que pensava, o que estava vivendo… mas parei. E o pior é que não sei quando, nem como, muito menos porque isso aconteceu. Até que hoje, comecei a refletir e percebi. Talvez tenha perdido a inspiração. Ou a vontade apenas. Ou qualquer motivo pra escrever… Mas me toquei que não era nada disso; simplesmente passei um bom tempo sem ter gosto pela VIDA e tudo o que dela emana. Sobrevivia apenas!

Apesar de tantas provas do Amor de Deus, não encontrava razão para continuar escrevendo. Continuei SOBREVIVENDO e agradecendo a Deus por isso, mas era só. E tudo por causa de uma única pessoa….

Quanta ingratidão!…

Mas Deus, que é Senhor de todas as situações, não desistiu de mim… e o tempo, que cura quase todos os males, passou… os dois juntos vieram me despertar… e já era hora!

Achei que jamais viveria de novo novas sensações, um amor que me fizesse pulsar o coração, tremer as pernas, suar frio… mas hoje percebi que estou pronta. Estou pronta e desejosa de que isso aconteça.

VIREI A PÁGINA.

Não posso apagar o passado, mas posso aprender com ele, e não cometer os mesmos erros.

Preciso mudar de atitude. Preciso me amar primeiro. Mas não adianta dizer que não vou ser TOTALMENTE como antes. Há coisas que não podem ser mudadas, fazem parte da minha personalidade, de quem eu sou. Senão nem seria eu. Mas agora, isso é fato, EU preciso estar em primeiro lugar na minha lista de prioridades!

Então estou aqui. Recomeçando a escrever um novo capítulo da minha vida.

Que este seja muito melhor.

Aprendi com os erros passados. Estou de braços abertos para as alegrias futuras.

Que Deus me abençoe!… E me perdoe se eu errar de novo…

14 março, 2010

A maior prisão…

“A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.”

Pe. Fábio de Melo

Ser feliz…

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise…
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida…
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos…
É saber falar de si mesmo…
É ter coragem para ouvir um "não"…
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta…
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um CASTELO...

Questione-se…

" Dos relacionamentos que vc já teve, quais foram as ocasiões em que verdadeiramente vc foi modificado para melhor?
Será que vc é a lembrança doida na vida de alguém? Será que vc já construiu cativeiros? Ou será que já viveu em algum?
Será que já idealizou demais as situações, as pessoas e por isso perdeu a oportunidade de encontrar situações e as pessoas certas?
Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Perguntar-se é uma maneira interessante de se descobrir como pessoa, pois as perguntas são pontes que nos favorecem travessias."

Padre Fábio de Melo

O Fogo do Altar

Lemos, na Bíblia, a respeito do altar que estava diante do templo em Jerusalém. Naquele altar, o fogo nunca deveria se apagar. Dia e noite, sem cessar, o fogo deveria ser mantido aceso. Porém, para que isso acontecesse, era necessário que os sacerdotes diariamente fizessem duas coisas: tirar as cinzas e colocar lenha. Eu gosto de comparar este altar com a nossa vida. Também no altar da nossa vida, o fogo de Deus, o fogo do amor e da consagração, o fogo do Espírito Santo nunca devem apagar-se. Contudo, muitas vezes, percebemos que o fogo está quase apagado. Não há mais prazer na oração, não falamos mais de Cristo a outras pessoas, não temos mais alegria em ir à Igreja. O que aconteceu? Apenas as cinzas se acumularam. A cinza é algo pequeno, mas, quando se acumula, pode matar sufocada a mais bela fogueira. Se o nosso coração não for purificado diariamente, retirando as cinzas do pecado, o fogo de Deus se apagará no altar da vida. Estas cinzas podem ser uma amargura que carregamos. Talvez, algo que, quem sabe, roubamos, anos atrás, e nunca restituímos. Pode ser também a imoralidade, os pensamentos impuros. A cinza é qualquer pecado que carregamos. Precisamos tirar as cinzas, e tirá-las diariamente. Fazemos isso pela confissão dos nossos pecados ao Senhor. Tiramos as cinzas quando finalmente vamos àquela pessoa e acertamos tudo com ela. Tiramos as cinzas para que o fogo de Deus possa arder sempre, sem nunca se apagar, no altar de nossa vida.

FB (do calendário da Editora Luz e Vida)