26 dezembro, 2010

2011 - NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS

 

Sonhar é viver. Quem não sonha já desistiu da vida. Quem não alimenta sonhos no coração está sem rumo na história, como um barco à deriva. Precisamos ter um alvo para seguir, uma causa pela qual está disposto a viver e morrer. Não podemos desistir dos nossos sonhos pelo fato de existir conspiração contra eles. Há muitos destruidores de sonhos ao longo de nossa jornada.

Existem muitas pessoas hoje que são um retrato existencial de gente que não chora com os que choram. Gente carregada de inveja e ciúmes. Gente que tripudia e massacra aqueles que vivem na retidão, buscando com isso uma falsa compensação para suas doentias frustações. Gente que não suporta ver o sucesso dos outros. Talvez você cruze com gente assim pelos caminhos da vida. Não deixe que esses inimigos roubem os sonhos do seu coração.

Não deixe o seu sonho morrer. Não permita que os destruidores de sonhos introjetem no seu coração o vírus maldito do desânimo. Não deixe que também a amargura tome conta da sua alma, pelo fato de não receber apoio daqueles que deveriam estar ao seu lado. Levante a cabeça. Não perca de vista o alvo. Não abra mão dos seus sonhos.

Em 2011, tenhamos fé! A fé não olha para as circunstâncias. Fé é crer no impossível, ver o invisível e tocar no intangível.

Fé é crer que Deus pode mudar o cenário de um ventre estéril, transformando-o em um jardim regado de vida. Fé é não desistir de esperar em Deus mesmo quando todas as circunstâncias parecem conspirar contra a esperança. Fé é saber que se Deus quiser, ele pode mudar a nossa sorte, enxugar as nossas lágrimas, curar a nossa enfermidade, restaurar a nossa família e realizar os nossos sonhos.

24 dezembro, 2010

Sugestões de presente…

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Um menino nos foi dado…

O tema deste artigo não poderia ser outro que o Natal de Jesus. Contudo, vou apresentá-lo sob um enfoque um pouco diferente do habitual, fazendo uma breve retrospectiva dos fatos e personagens que prepararam esse momento decisivo na história da humanidade: a Encarnação do Filho de Deus.
A celebração do Natal nos recorda que Deus veio a nós, para reconduzir a si os homens, que se haviam afastado e perdido, chamando-os de volta ao seu amor. Como ensina São João: “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
A vinda do Filho completou nosso conhecimento a respeito de Deus, ensinando-nos que Ele é Uno, e também Trino, o que só podemos compreender pela Revelação e acolher pela fé. Assim, a misericórdia divina se manifestou da maneira mais clara possível. Um acidente, como o pecado, não poderia destruir o plano de Deus, pois o que Ele começou, certamente levará a bom termo, como diz São Paulo: “Estou persuadido de que Aquele que iniciou em vós esta obra excelente lhe dará o acabamento até o dia de Jesus Cristo” (Fl 1,6).
Toda a Antiga Aliança foi uma preparação para o Natal. Durante muitos séculos, a pedagogia divina guiou o povo escolhido, purificando-o através de provações, travessias do deserto, guerras, catástrofes e cativeiros. Nessas peripécias, destacaram-se homens extraordinários, figuras emblemáticas da poderosa ação divina nas vidas daqueles que foram constituídos em missão redentora ou salvífica.
Dentre tantos nomes, podemos citar Noé, preservado do dilúvio, porque Deus o considerou justo e fiel; Abraão, pai do povo escolhido e de todas as futuras gerações, herdeiras da mesma fé. É comovente a história de José do Egito: personagem fiel à Aliança e à pureza de seus ideais, figura do Salvador, que resgata sua própria família da morte. Posteriormente, temos em Moisés o grande líder da libertação do povo, quando este já se havia tornado escravo no Egito.
Sem deter-nos nos Juízes, apesar de sua importante missão de guiar o povo, em momentos cruciais da sua história, passamos à realeza de Israel. Evidentemente, há que se destacar Davi. Homem de fortes contradições, foi um grande rei, porém, ao mesmo tempo, vil traidor de princípios morais elementares. Sua grandeza encontra-se no arrependimento e na submissão a Deus, que se manteve fiel às promessas que lhe fizera. Ainda entre os grandes líderes de Israel, aparecem os Macabeus, heróis nas lutas contra o jugo dos soberanos selêucidas.
Como não lembrar os profetas? Impossível citá-los todos, pois sua linhagem remonta a Samuel e Elias, passando por Isaías, Jeremias, Ezequiel, até Daniel, isto sem falar dos chamados “profetas menores”. Homens escolhidos por Deus, dedicaram suas vidas a proclamar a Palavra, como pertinazes anunciadores do Messias, como vozes autorizadas do Altíssimo.
Podemos destacar, também, os grandes poetas, cantores do louvor de Deus, na Liturgia e nas celebrações que se faziam no templo, construído por Salomão. Novamente, lembramos a figura de Davi, o maior compositor, dentre os salmistas e cantores.
A literatura sapiencial ensina a ciência da vida, e reflete sobre os mais profundos valores de Israel, expressos através de dizeres, normas e relatos. Aí encontramos personagens como Jó, figura do homem sofredor, cuja vida antecipa a compreensão do sentido redentor do sofrimento, plenamente vivido por Jesus Cristo. Outro destaque é Tobias, o homem que enterrava os insepultos, inaugurando um tipo de obra de caridade, até então desconhecido.
As mulheres extraordinárias de Israel exerceram missões fundamentais para seu povo, seja pela coragem, como Judite, pela generosidade, como Ester e Rute, ou pela maternidade miraculosa, como Ana e Isabel. Assinalamos suas virtudes e seu heroísmo, como uma preparação para a vinda de Maria, em quem todas essas virtudes se somaram, para constituir a mais bela filha de Sião.
Todos esses mártires e heróis do passado prepararam o caminho para a Nova Aliança, deixando-nos uma herança que entrou na história do povo eleito e, até mesmo, na genealogia de Jesus. Assim, “quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial” (Gl 4,4-5). Essa mulher é Maria de Nazaré, uma jovem nascida entre o povo simples, porém agraciada com a plenitude da santidade de Deus, para a grandiosa missão de ser Mãe do Salvador, conforme lhe anunciou o Arcanjo Gabriel (cf. Lc 1,26-38).
Cumprindo a promessa, a linhagem davídica de Jesus veio através de José, seu pai adotivo. Apesar do parentesco real, José era um operário, que ganhava a vida com o fruto de seu trabalho. A grandeza daquele homem não estava nos títulos, mas na profunda fidelidade a Deus e na admirável nobreza de sentimentos e atitudes, que o levaram a aceitar Maria como esposa, nas condições mais incríveis para um mero juízo humano, ainda mais, no âmbito das tradições daquela época. Era tudo novo e incomum.
E veio Jesus, como definitiva manifestação de Deus e esperança da humanidade. Nunca a história humana conheceu tamanha alegria, como naquele momento. Houve vários convidados para participar dessa alegria. Em primeiro lugar, a gente simples do campo. Esta é uma lição para nós: os pastores eram pessoas socialmente inferiores, segundo a concepção dos judeus daquele tempo. Mas foram chamados pelos próprios anjos, que também cantaram extraordinariamente na noite em que Jesus nasceu. Quão bela deve ter sido essa sinfonia angelical, ecoando nos descampados onde eles pastoreavam os seus rebanhos!
De terras distantes, foram chamados, através do sinal de uma estrela, os Sábios do Oriente. Outra lição para nós: sem hesitar, põem-se a caminho, enfrentando todo o tipo de peripécias. Finalmente, chegam e se ajoelham em adoração àquela pequenina Criança, aninhada nos braços de Maria. A fé os levou a reconhecer, naquele Menino, o Rei de Israel.
Nós, também, somos convidados a participar desta cena, como novos visitantes adoradores, juntando-nos aos personagens que compõem o presépio. Devemos estar repletos da alegria do Natal. Se não a temos, é ali mesmo que vamos encontrá-la, na autêntica fonte, o Menino-Deus.
A todos os nossos leitores desejo esta alegria, prenúncio da verdadeira felicidade, que Jesus veio trazer à humanidade inteira, e especialmente a nós, que contemplamos, maravilhados, a maior prova do amor de Deus pela humanidade: “Um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens” (Tt 3,4).

Dom Eusébio Oscar Scheid – Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Todos os direitos reservados a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro © 2009

Extraído do Site http://www.arquidiocese.org.br

Peça pra cair…

Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.


Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação.


Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. (Eclo 2).

Ai! Ai! Ui! Dóoooi, Senhor. E como dói. Porque eu sofro tanto? Porque tudo é difícil para mim? Oh! Senhor, parece que se esqueceu desse seu filho aqui? Meu serviço é só chateação. O grupo de oração que eu participava não é mais o mesmo. Meu padre é um chato. O grupo de jovens é muito radial. Meu casamento está monótono, preciso apimentá-lo, Jesus. Minha família não me compreende. Aaaah! Minha faculdade é ruim, Jesus. Me liberta. Me liberta de todo mal. Amém.

A oração acima é típica de quem ainda não sabe o que faz na Igreja. São os “sem noção” da religião. Só sabem reclamar. Tudo é ruim. Tudo é problema. Nunca encontram solução. Aliás, nem Jesus consegue ser a solução.

Estas pessoas são egoístas, medíocres e sem percepção espiritual alguma. E fazer o que? Temos que conviver com eles também. Os “reclamões do altar”.

Não é fácil nos relacionarmos com esse tipo de pessoa tão ferida e conturbada emocionalmente. Mas, eles têm uma boa desculpa:não entenderam ainda suas missões.

Mas, e eu? e eu que entendi a minha missão e ainda busco os prazeres da vida velha que não gosta da cruz? E eu que conheço Jesus de pertinho, que tive minha experiência mas, tenho ainda os olhos e o coração nas coisas do mundo, nos prazeres da carne…

Bons católicos estão desistindo da caminhada com Jesus. Arrefeceram seu grande amor. Escaparam da Graça porque não souberam entender o caminho da Redenção.

Necessário me é cair do cavalo“. Preciso urgente de um “tombão”. Reclamação só tem cura no chão, na humilhação, na experiência com a miséria.

Reclamar tem origem em soberba e altivez. Quando não admito que algo de ruim aconteça é porque não gosto que as miiiinhas coisas saiam do controle das miiiinhas mãos.

Percebe que este trecho da Escritura nos impõe uma condição de servir a Deus? “SE” entrardes… ou seja, se você quiser. Não precisa vir. Fique na vida velha se ela lhe traz mais prazer. Continue sua “vidinha” de jovem cervejeiro, de homem-pula-cerca, de mulher-dona-do-próprio-nariz… não há problema… suas opções lhe trarão as suas conseqüências. Mas, se vier para o serviço do Senhor, seja maduro e adulto na fé: prepara tua alma.

Nada será como antigamente. Acabaram suas vontades, seus desejos, suas próprias convicções… Afinal, é você quem deve viver ou é O Senhor?

Eu sinto que preciso tomar mais tombos dos que já tomei. Quando a soberba da vida velha invade o espaço que é do Senhor é sinal de que preciso “cair”… preciso me machucar em Deus. está na hora do espinho na minha carne reaparecer.

Palavras como “aceitação”, “fogo da provação”, “humilhação”, “conservação”, “paciência”, “silêncio” dentre outras, precisam tomar corpo em minha vida. Senão, tudo o que eu prego e falo são teorias e conceitos.

Enquanto não doer não é amor. Enquanto não for provado não é cristianismo. Enquanto eu não perder não entendi o que é ganhar.

“Põe o pé na minha caminhada, Jesus, e me faz tropeçar se eu estiver longe do Teu Amor. Me faz cair se estiver distante de Tua Vontade. Derruba-me da minha própria vida para cair na Vida que vem de Ti, Mestre.”

“Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa”.

Deus está conosco!

Silvinho Zabisky

Desmistificando…

Nessas idas e vindas ao Salmo 91, os conflitos iam e vinham igualmente, sem solução. Guardei no coração e esperei. Afinal, sempre ouvi dizer que Deus nos protege, Deus guarda seus filhos. Foram tantas as histórias que me foram contadas desde a infância, como a dos ladrões que entraram na casa de uma senhora muito crente, e simplesmente não conseguiram achar a porta do quarto em que ela se encontrava, mesmo a porta estando bem à frente de seus próprios narizes.


Um sentimento de abandono me tomou, de orfandade e desamparo, de decepção com Deus. Por que orar? De que adianta? E os meus filhos? O que poderá acontecer com eles? Estão eles assim tão vulneráveis, tão desprotegidos? As coisas foram perdendo o sentido, e eu sofria calada. À medida em que o quebra-cabeças ia se embaralhando, e as peças que antes pareciam se encaixar perfeitamente, quando olhadas com maior atenção apresentavam falhas e incompatibilidades, fui tomada por um vazio doloroso, que me obrigava a dar meia-volta e começar tudo de novo, da estaca zero, tendo que abrir mão de conceitos antigos e enraizados. Não seria a primeira vez que eu teria de fazê-lo, e é sempre um processo de cura, porém tem o seu preço. Folheei a minha Bíblia e fui parar em Filipenses. Ali Paulo dizia: "Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância... Tudo posso naquele que me fortalece." Há uma tradução que diz: "Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação." (Fp 4.13 BLH)


Foi um aprendizado precioso, que me trouxe grande alívio e paz. Somos filhos de Deus, mas não somos prediletos, mimados, super protegidos, pois precisamos crescer. Toda criança precisa aprender a conviver com a dor em certa medida para que possa tornar-se um adulto saudável. A dor faz parte da vida. Deus não nos quer imaturos e dependentes. Hoje sei que estamos expostos a todo o tipo de perigo diariamente, mas na hora do sofrimento Deus nunca nos abandonará. Confesso que não era assim que eu queria que as coisas fossem, mas isto provém de um sentimento antigo infantil e egoísta de querer ter privilégios, de esfregar na cara dos outros algo do tipo: "Eu sou filha de Deus, você não é... Estou sob proteção, mas você, quem sabe o que poderá lhe acontecer..." Isso é mesquinho e não combina com Jesus. Cristianismo não é isso.

(Recebido por e-mail de um amigo… ignoro a autoria)

20 dezembro, 2010

Celebra a tua vida! 20/12/2010

Celebra a alegria de fazer anos de esperança. 
        Conta teus anos não pelo tempo, 
   mas pelo espaço que fazes em teu coração.
        Não pela amargura de uma dor,
  mas pela ressurreição que ela traz.
     Não pelo troféus de suas conquistas,
  mas pelo gosto de aventuras de tuas buscas.
     Não pelas vezes que chegaste,
  mas pelas vezes que tiveste coragem de partir.
     Não pelos frutos que colhestes, mas pelo terreno
  que preparastes e as sementes que lançaste.
    Não pela quantidade dos que te amam,
  mas pela medida de teu coração,
  capaz de amar a todos.
    Não pelas desilusões que tiveste,
mas pela esperança que infundiste.
    Não pelos anos que fazes,
mas por aquilo que fazes no decorrer dos anos.
    Não pelas vezes que celebrastes aniversário,
mas pelas vezes que teu aniversário
se tornou uma celebração de vida.

11 dezembro, 2010

A verdadeira Nárnia | Mundo Nárnia - Seu portal para As Crônicas de Nárnia / Narnia - C. S. Lewis

“Assisti ao filme pela primeira vez e já tinha ouvido falar que o autor (C.S Lewis) baseou-se em muitos aspectos do Evangelho na criação do livro, e que foram amplificadas no filme. Sabia que o autor era cristão, e que era ateu anteriormente, e que havia escrito vários livros cristãos, mas não tinha assistido ao filme ainda (nem lido o livro).” Vou citar algumas cenas em que percebi comparações com o Evangelho de Cristo:

1º- O fato do guarda-roupa (Natural) levar até ao mundo de Nárnia (Espiritual).

Isso nos mostra que Deus usou de meios naturais para revelar o espiritual aos homens, pois a Bíblia foi escrita por homens (natural), mas através da revelação sobrenatural e Espiritual do Espírito Santo. Se você olhar uma Bíblia com os olhos naturais, você verá uma capa, várias páginas, vários textos, e vários livros, números de versículos e capítulos, MAS… Ao ler de coração, você vai ver que ela não é apenas um livro qualquer, mas que Ela te leva a conhecer a Deus, ao Diabo (origem e causador do mal na terra), e a Jesus Cristo, que é a prova do Amor de Deus por nós, que morreu por nós para nos salvar e nos tornar filhos de Deus.

2º – Apenas a menina (Lúcia) entra e depois o seu irmão (Edmundo), e os irmãos mais velhos não vêem nada no primeiro momento…

Jesus disse: “quem não se fizer como uma criança, não entrará no reino de Deus” E é por isso que Jesus quer que creiamos Nele, entreguemos nossa vida a Ele, morramos para o pecado, e nasçamos de novo em Cristo, como novas Criaturas e Filhos de Deus (como crianças). A Bíblia diz “seja excelente para o bem e inocente para o mal”, querem melhor exemplo disso do que crianças?

3º – A Figura do Diabo através da Feiticeira Branca, que se diz rainha de Nárnia.

O Diabo acha que é o dono do mundo, mas ele é mentiroso. Ele roubou o controle do mundo através do pecado do homem… A Feiticeira Branca enganou Edmundo com os doces e a astúcia.Nisso vemos que o Diabo engana os seres humanos com as tentações, que no inicio são boas, mas depois aprisionam, escravizam e maltratam as pessoas.

4º O poder do pecado e a Graça de Deus.

A Lança da Feiticeira simboliza o pecado, que aprisiona, e faz separação entre o homem e Deus. Percebam que no início do filme( O Leão, a Feiticeira e o guarda-roupa), Nárnia está congelada, fria, sem cor e cinzenta o que aumenta a coroa da feiticeira. O pecado no mundo faz com os homens estejam longe de Deus (Isaías 59:1-2), que criou o ser humano com livre-arbítrio, e respeita essa Liberdade, sem forçar o homem a crer Nele e ter comunhão com Ele. Por isso, a Bíblia diz que o mundo jaz no Maligno.

5º – A intercessão e a libertação de Edmundo.

Ao falarem com Aslam sobre a prisão de seu irmão (oração e intercessão), Ele manda (resposta da oração) seus guerreiros (anjos) para combaterem com os servos (demônios) da Feiticeira (Diabo). Se vocês observarem, verão que poucos guerreiros (anjos) derrotam facilmente muitos demônios, ou seja, Deus é soberano e poderoso.

6º – O pecado dos homens e o perdão incondicional de Jesus.

Aslam perdoa Edmundo, e diz “Seu passado está limpo para mim, você está perdoado”. A Bíblia diz isso em II Coríntios 5:17 “Todo Aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo”

· 7º – A Feiticeira vai a Aslam, acusa Edmundo e diz que segundo a regra de Nárnia, Edmundo é dela agora, e tem que pagar pelo que fez.

“O Salário do Pecado é a Morte…” Mas Aslam Diz que vai se entregar no Lugar de Edmundo. “Mas o Dom Gratuito de Deus é a vida Eterna” (Romanos 6:23).

8º- Aslam se entrega em sacrifício por Edmundo.

Ali vemos uma Representação da Crucificação, e vemos que Jesus entregou a si mesmo por nós. (Isaías 53)

9º – Mas Ele Ressuscita e explica o conceito do sacrifício Expiatório de um inocente, e diz que sem derramamento de sangue, não há perdão.

Jesus foi o Sacrifício perfeito e eterno. Jesus nunca pecou, mas pagou em nosso lugar pelo preço do pecado, que é a morte. A morte reina no mundo por causa do pecado, tipo uma lei de ação e reação, por causa do pecado de Adão. (Vejam isso em Romanos 5:12-19)

10º O porquê do nome Aslam.

O personagem se chama Aslam porque simboliza que Jesus é o segundo Adão. (Adão em Inglês -> Adam). “Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão (Jesus Cristo), espírito vivificante”. (1Coríntios 15:45)

11º – Pedro ganha de presente uma espada e um escudo.

Que simbolizam a Espada do Espírito (Palavra de Deus) e o Escudo da Fé. (Efésios 6:10-17)

12º Na hora da Batalha, Edmundo quebra a lança da Feiticeira com a espada.

Nisso vemos que através da Palavra de Deus (Espada) podemos quebrar o poder do pecado em Nós. “Conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará”(João 8:32) E Davi, no Salmo 119 diz: “Guardei a Tua Palavra em meu coração para não pecar contra Ti”·

13º Aslam vivifica os que foram petrificados pela lança da Feiticeira.

Só Jesus Pode vivificar aqueles que estão mortos no Pecado! “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus” (Efésios 2:1-6)

14º As crianças são coroadas e têm seus nomes mudados: A formação da Igreja de Cristo.

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”; (1 Pedro 2:9).

15º A questão do tempo em Nárnia

Eles saem de Nárnia, e parece que passou muito tempo, mas o tempo está no mesmo lugar onde estava quando entraram lá através do guarda-roupa.Um dia para Deus é como 1000 anos e 1000 anos como um dia.

16º Eles conversam com o dono da mansão onde ficaram durante a guerra (Digory Ketterley) sobre Nárnia. (a segunda vinda de Jesus, e o arrebatamento da Igreja)

Ele os fala que Aslam (Jesus) vai voltar quando menos esperarem, e que eles devem manter seus olhos abertos, ou seja: Vigiar!

Fonte: http://www.noticiascristas.com/2008/05/crnicas-de-nrnia-e-o-evangelho.html

Autor: Júlio César (Taubaté/SP)

OBS: Uma pequena correção gente; eu não mudei nada lá em cima, porque afinal , o artigo não é de minha autoria. Mas o “porquê do nome Aslam”, é pelo seguinte , segundo Lewis : Aslam significa “Leão” na língua turca, e na língua hebraica arcaica, significa “Leão da Tribo de Judá” ( a figura de Cristo para os judeus).

Reflexão de hoje:

“- Nosso mundo é Nárnia! – soluçou Lúcia. – Como poderemos viver sem vê-lo?

- Você há de encontrar-me, querida – disse Aslam.

- Está também em nosso mundo? – perguntou Edmundo.

- Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor.”

A Viagem do Peregrino da Alvorada – página 514. Volume único.


Neste trecho de “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, Lewis afirmou, de certa forma, que Aslam é mesmo Jesus Cristo.

Nos tempos de hoje, todos são cristãos, pelo menos, quase todos. Em Nárnia, a personificação de Jesus é Aslam, pois, aqui na Terra, Aslam diz que o conhecem por outro nome, e têm que aprender este nome.

Todos sabem que o preconceito só está aumentando, e um deles é o preconceito por religião. Se as crianças não aprendessem o nome de Aslam, aqui em nosso mundo (Jesus), iria prejudicá-las. Agressão física, brigas, humilhações e etc. Em 1939 (eu acho) não era muito normal não acreditar em Deus e etc. Aslam, mesmo que as crianças não tenham entendido como, as protegeu. E todos nós acreditamos que elas tenham conhecido mesmo o nome de Aslam por aqui.

Alguém aí já se perguntou o porquê das crianças da escola de Eustáquio Mísero e Jill Pole (“A Cadeira de Prata”) implicarem tanto com elas?( A “turma da pesada”)

Será que já pararam para pensar que elas podem ter, sei lá, escutado alguma coisa estranha sobre “Aslam” e sobre “Nárnia” vindo da boca de Eustáquio? Pensem. Lewis não criaria, nas histórias de Nárnia, um grupo de crianças mimadas (“turma da pesada”), que implica com Eustáquio (que conhecia Nárnia) e com Jill (que viria a conhecer Aslam) sem motivo. Tem que haver alguma coisa. Mas, o que? Esse é meu palpite. Vamos lá, vamos ver ser vocês descobrem também.

Por Beatriz Pôssa.

QUERO RETRIBUIR - Ana Paula Valadão