14 março, 2010

O Fogo do Altar

Lemos, na Bíblia, a respeito do altar que estava diante do templo em Jerusalém. Naquele altar, o fogo nunca deveria se apagar. Dia e noite, sem cessar, o fogo deveria ser mantido aceso. Porém, para que isso acontecesse, era necessário que os sacerdotes diariamente fizessem duas coisas: tirar as cinzas e colocar lenha. Eu gosto de comparar este altar com a nossa vida. Também no altar da nossa vida, o fogo de Deus, o fogo do amor e da consagração, o fogo do Espírito Santo nunca devem apagar-se. Contudo, muitas vezes, percebemos que o fogo está quase apagado. Não há mais prazer na oração, não falamos mais de Cristo a outras pessoas, não temos mais alegria em ir à Igreja. O que aconteceu? Apenas as cinzas se acumularam. A cinza é algo pequeno, mas, quando se acumula, pode matar sufocada a mais bela fogueira. Se o nosso coração não for purificado diariamente, retirando as cinzas do pecado, o fogo de Deus se apagará no altar da vida. Estas cinzas podem ser uma amargura que carregamos. Talvez, algo que, quem sabe, roubamos, anos atrás, e nunca restituímos. Pode ser também a imoralidade, os pensamentos impuros. A cinza é qualquer pecado que carregamos. Precisamos tirar as cinzas, e tirá-las diariamente. Fazemos isso pela confissão dos nossos pecados ao Senhor. Tiramos as cinzas quando finalmente vamos àquela pessoa e acertamos tudo com ela. Tiramos as cinzas para que o fogo de Deus possa arder sempre, sem nunca se apagar, no altar de nossa vida.

FB (do calendário da Editora Luz e Vida)

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