Este domingo do ano – de Ramos – sempre me leva a refletir.
Além de ser o início da Semana Santa, faz-me pensar naquelas pessoas que levavam seus ramos na entrada de Jesus em Jerusalém, aclamando-o, bradando: “Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Rei!”.
Reconheceram-no como Rei, no entanto não hesitaram, menos de uma semana depois, a bradar: “crucifica-o!” diante de Pilatos.
O Rei, o Salvador, o criminoso. Como pensava esse povo? O que tinha no coração? Sede de poder? Medo? Insegurança? Egoísmo? A esperança do domingo de Ramos se vai na sexta feira da Paixão… porque?
Nunca saberemos o que havia no coração e na mente daquele povo… mas podemos analisar os nossos!!!
O que percebo, é que hoje fazemos exatamente a mesma coisa. 2000 anos depois, continuamos exaltando o Cristo num dia, e crucificando-o no dia seguinte.
Como? Com nossos atos, pecados, falta de confiança.
Cada vez que entregamos um problema em suas mãos o glorificamos, o exaltamos como Senhor de nossas vidas e de todas as situações. Mas quando o “milagre” não acontece no tempo esperado, da maneira que queremos, muitas vezes culpamos Deus e tentamos resolver à nossa maneira. É neste momento que o crucificamos, sendo ingratos com seu amor tão grande.
Esta semana que se inicia é tempo de reflexão ainda mais intenso.
Que cada um de nós possa olhar para si e ver, que temos dentro de nós tanto o bem quanto o mal, e somos capazes tanto de glorificar a Deus quanto de crucificá-lo novamente com nossas escolhas.
Oremos! E uma santa semana para todos…
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