O que dizer desses dias passados na Terra Santa? Acho que a ficha ainda vai levar um tempo pra demorar a cair… foram emoções indescritíveis vividas lá, e eu vou tentar partilhar um pouquinho, embora não seja nada fácil me expressar a este respeito.
Bem, o dia do embarque… expectativa, ansiedade, dúvidas… afinal eu era “uma estranha no ninho”, não conhecia ninguém além do Padre e da D. Laura (mãe dele)… mas Deus é tão bom que já no avião comecei a conhecer algumas pessoas, mesmo que muito rapidamente… os olhares desconfiados às vezes me intimidavam, mas fui pra essa viagem determinada a mudar muita coisa na minha vida, e uma delas era a minha timidez, o meu medo de não ser aceita em grupos já formados.
11h de vôo até Paris, uma escala de espera longa que nos permitiu fazer um tour pela cidade antes de partir para Tel-Aviv.
Mas antes, quanta turbuilência no avião… eu só rezava e pensava, apesar de nunca ter tido medo de voar: “Deus, não me deixe morrer na ida”! rsrsrs… Acho que foi efeito da lembrança do vôo 447, afinal estávamos na Air France tb, e na mesma rota…
O tour por Paris foi chuvoso, mas deu pra ver bastante da cidade. Pra quem não conhecia, valeu a pena. Almoçamos num café no Trocadéro, depois de termos sido expulsos de outro…rs… “mas onde é que estava a Marie pra desfazer os mal-entendidos”? Afinal, só eu falava francês no grupo, e nessa hora dei mole, estava numa banca de jornais comprando revistas e postais!
Enfim, tudo correu bem e fomos pro aeroporto pegar nosso vôo pra Israel… meu único arrependimento: não ter comprado o relógio Swatch pelo qual me apaixonei nesse dia, estava muuuuuito barato!
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